Vieste enfim. Este blog deixou de ter motivos para existir. Descobriste-me… descobriste-me com a literalidade mais ampla que as palavras podem ter.
Numa semana as coisas mudaram e eu sinto-me igual. Talvez porque não acredito que as coisas tenham realmente mudado. E eu confessei-te, e tu confessaste-me. E a imensidão de textos que te escrevi até hoje são, afinal, indícios de afecto demasiado falsos, demasiado meus, indícios que não falam de como realmente me senti durante estes últimos meses, arrastada num semi-sentimento, que não era nem saudade, nem a isenção desta.
Quero realmente que este texto seja um ponto final, parágrafo. Que entendas que leres e saberes, enfim, que é para ti que sempre escrevi, faz toda a diferença. Impedir-me-ia de continuar, ou não tivesses tu prometido que jamais voltarias. Ou não fosses tu entenderes que esta é a minha única forma de liberdade garantida…
Porém… não sei que te adiante mais. Sem que te o dissesse, saberias responder a quem te perguntasse por mim, que voei. Sem que me ouvisses, lerias na minha expressão tudo o que precisarias de saber. E a única coisa que não sabes e que não poderias, de forma nenhuma, saber… é que dentro de mim ecoa todos os dias a mesma e repetida pergunta. Onde estás?
Numa semana as coisas mudaram e eu sinto-me igual. Talvez porque não acredito que as coisas tenham realmente mudado. E eu confessei-te, e tu confessaste-me. E a imensidão de textos que te escrevi até hoje são, afinal, indícios de afecto demasiado falsos, demasiado meus, indícios que não falam de como realmente me senti durante estes últimos meses, arrastada num semi-sentimento, que não era nem saudade, nem a isenção desta.
Quero realmente que este texto seja um ponto final, parágrafo. Que entendas que leres e saberes, enfim, que é para ti que sempre escrevi, faz toda a diferença. Impedir-me-ia de continuar, ou não tivesses tu prometido que jamais voltarias. Ou não fosses tu entenderes que esta é a minha única forma de liberdade garantida…
Porém… não sei que te adiante mais. Sem que te o dissesse, saberias responder a quem te perguntasse por mim, que voei. Sem que me ouvisses, lerias na minha expressão tudo o que precisarias de saber. E a única coisa que não sabes e que não poderias, de forma nenhuma, saber… é que dentro de mim ecoa todos os dias a mesma e repetida pergunta. Onde estás?
11 comentários:
muitas
muitas muitas
e muitas vezes
terminei tudo
apaguei
passei uma borracha gigante
e deletei todas palavras marcadas
porque me encontraram
onde não poderiam/deviam.
absolutamente derradeiro.
de belo.
de intenso.
de...
tudo
de ti.
___________________abraço....
do piano.
fico sempre à espera de te ler. E de não te ler, também.
Onde quer que andas, quem quer que procures.
Saio em silêncio.
E agradeço.
Faço-me essa pergunta todos os dias... :)
(Também gostava de ser encontrada. Acho...)
Beijinho!
voou ao encontro de ti...:)
boa prosa escrita com intensidade e ritmo.
Beijos
enviei um mail
queria falar contigo
bjs
...
apenas o desejo de Bom dia....
bjo.
... contrariando a disponibilidade que afirmei em comentário recente no teu blog, ácerca do convite que me endereçaste para mais um conto, lamento informar-te que por motivos de força maior e que me surgiram de surpresa, não poderei confirmar a minha participação no próximo dia 2 de Junho. Ficará para uma próxima vez.
beijinhos e óptimo fim de semana!
ah menina. eu já nem sei o que prefiro, se me achem ou que me percam. já sonhei que ele lia meus textos e me achava pra vida inteira. e já sonhei que meu nome era invisível pra ele, pro amor, pra rede, pro mundo inteiro. mas eu sei: não somos. o mundo de verdade, é muito pequeno. bj
Não seja por isso, faz outro!
;)
Há analfabetismos que magoam...
(presumo que ele não saiba 'ler')
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