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Também eu gostava de ser mais que os cinco sentidos. Mais que o quinto elemento, que as formas complexas de fogo, água, ar ou terra. Mais que o eterno dogma sobre uma alma a flutuar entre a memória viva e o esmorecer dos teus dias, para lá dos meus sinais vitais. Eis aí o recuar dos passos, das vagas de frio que nos matam por fora, do calor que nos acolhe e que nos impele para o fogo de dentro. Eis o ciclo de um lugar que é sempre o imprevisto por que esperámos, o quoficiente de paz para o qual não fomos feitos, o rasurar rápido de uma semana, que é hoje o espaço mais que suficiente para sabermos se aceitamos ou não o nosso destino.
Como se eu acreditasse em destinos. Nem sequer na predisposição com que os dados são lançados, mas, ainda assim, delineando linhas que esperamos poder seguir conforme os sonhos. E esses… bem, esses serão sempre sonhos. O motor por excelência da inconformidade dos jovens e da decepção inteligente dos velhos.
Como se eu acreditasse em destinos. Nem sequer na predisposição com que os dados são lançados, mas, ainda assim, delineando linhas que esperamos poder seguir conforme os sonhos. E esses… bem, esses serão sempre sonhos. O motor por excelência da inconformidade dos jovens e da decepção inteligente dos velhos.
4 comentários:
Eis um texto que me faz ecoar poemas de “corvo”.
Olá Bi.
“…para lá dos meus sinais vitais” – adoro a percepção desta sinapse mental!
Ora, eu serei uma espécie de Turbo D de injecção directa, nesse motor de excelência, visto ter a inconformidade de um jovem e a decepção da inteligência de um velho.
Antes mesmo da aceitação de um qualquer destino, eu relembro a necessidade de apaziguar a alma à própria auto-confrontação.
Parabéns Bi, por representares assim quem és.
e hoje eu tive certeza
que a gente ama
que a gente se completa
que a gente é perfeito
juntos
que a vida é nossa
que eu não queria mais ninguém
e hoje eu tive - mais uma vez - certeza de tudo o eu queria pra mim...
e hoje eu mandei ele embora
com meus olhos cheios de lágrimas
eu disse
que não ia ve-lo nunca mais.
e não vou.
porque eu não posso.
dói.
Eu também maria.
Eu também.
parece cruel, mas há destino
e já o está decidido para cada um de nós...
bjs
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